A fórmula não existe
A todo momento
Esbarramos nas redes sociais com os deuses da agilidade, mostrando fórmulas e mais fórmulas de se obter sucesso, com as práticas do manifesto.
É muito importante conhecer a teoria, conhecer os sucessos e insucessos de outros profissionais e organizações. Para que, assim, o seu lado crítico entre em cena e desenvolva o seu lado criativo.
O profissional de agilidade, é criado ,a partir do que você consegue extrair de suas experiências, cada empresa, cada membro do time, cada projeto e até o próprio cliente lhe solicitará uma competência diferente.
Muitas delas, talvez as mais importantes, não são certificadas, como por exemplo, a sensibilidade de lidar com o ser humano e contornar as peculiaridades de um time.
Atuando como Scrum
Percebi que o grande gargalo hoje das organizações é contratar um Scrum Master. Pois acham que assim, toda a empresa será “ágil”. Afirmam que o profissional tem que remover qualquer impedimento, liderar, ser agente de mudanças, facilitador, professor, treinador…
Mas, aí ressalto, o manifesto ágil é uma cultura, surgida com o intuito de melhorar os projetos de TI. Mas como? A partir da capacidade de auto organização dos times, da colaboração de várias outras ferramentas, além das práticas do Scrum.
Porém, sem a abertura, colaboração e comprometimento das pessoas o método é falho. Ele na verdade se adapta ao cenário, não é uma estrutura fechada.
Quando um profissional Scrum se insere em um cenário sem essa cultura introdutória, o máximo que ele consegue, é resistência e aversão do time as cerimônias.
O trabalho de um Agile Coach é indispensável dentro de uma organização, ele é a gênesis de tudo. Principalmente, quando se pretende trabalhar com um framework como Scrum.
Em conclusão, com essa mentalidade, as práticas de Scrum podem ser eficazes em projetos de áreas variadas, não só em TI.
Informações pessoais: Ayla Gabrielle de Oliveira Costa- Analista de Processos Scrum Master na G&P Projetos e Sistemas.