Humanocracia
Os autores do livro Humanocracia: Criando organizações tão incríveis quanto as pessoas que as formam, defendem que as empresas podem se tornar mais eficientes, inovadoras e resilientes ao adotar a humanocracia:
“Humanocracia defende que precisamos colocar os seres humanos, não estruturas e processos, no centro de nossas organizações.
Você pode até estimular questões como iniciativa, criatividade e geração de valor nos colaboradores. Mas, no fim, são eles que decidem se vão aplicar isso na empresa ou não.
De acordo com a Pesquisa Gallup:
- apenas 15% dos trabalhadores no mundo, sentem-se empenhados no seu trabalho,
- 18% demonstram total desinteresse pela gestão ou pelas suas responsabilidades,
- 60% sentem-se “desligados”, não contribuindo com as suas capacidades, engenho, paixão ou coragem.
O resultado disso é que o negócio se torna despreparado para inovar e acompanhar as mudanças do mercado.
Mas é fácil entender por que muitos gestores preferem a burocracia: ela é segura, familiar e dá um senso maior de controle. Ainda temos essa forte herança da era industrial, e é muito difícil tirar de nosso modelo mental.
O que as empresas precisam fazer é implementar um modelo que busque maximizar a contribuição, para gerar impacto. Ou seja, precisamos substituir burocracia por humanocracia”.
A “humanocracia” reconhece que um certo grau de controle é necessário, mas sua ênfase é em como você libera a iniciativa, a engenhosidade e a paixão de todos no trabalho.
É bonito, mas é viável? Não só é viável como é sustentável e lucrativo!
Empresas inovadoras e bem sucedidas souberam reduzir essas relações de poder dando autonomia, acreditando na sabedoria coletiva, dividindo a responsabilidade pelo lucro e pelo crescimento individual. Alguns exemplos: