Lei de Conway
A lei de Conway foi criada pelo cientista da computação e programador Melvin Conway, em artigo de 1967.
Segue a conclusão de seu texto: A tese básica deste artigo é que, ao desenhar seus sistemas (no sentido amplo do termo), as organizações estão fadadas a produzir cópias de suas estruturas de comunicação.
Então, se a comunicação entre as equipes da organização for complicada, a comunicação entre as camadas do software provavelmente também será difícil.
A lei de Conway de forma inversa deve fazer o caminho de volta: a estrutura do software, se estiver mudando, deve ser replicada na organização.
Aqui a minha leitura pessoal é: se estou reduzindo meu monolito e criando microserviços, devo replicar isso através de um estrutura de times ágeis e autonomos na organização. Se não, provavelmente terei grandes problemas de comunicação, desenvolvimento e estratégia.
Alguns executivos ainda não perceberam que a mudança de cultura também afeta a arquitetura de software e não somente o contrário.
Sob a ótica do Management 3.0 as decisões não mais devem ser centralizadas e baseadas em senioridade de algum membro de time.
As decisões devem ser baseadas em teste de hipóteses, condução de experimentos, dados e interações com área de negócio e as demais equipes além de stakeholders envolvidos. Com modelos mais distribuídos e fluídos, deve haver o compartilhamento de mais responsabilidades e decisões com a equipe de desenvolvimento.
Em conclusão, com isso sendo incorporado na empresa, o desenho da estrutura de software tende a ser mudada para melhor segundo a lei de Conway.
Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/lei-de-conway-marcos-eduardo-da-silva-santos/?originalSubdomain=pt