Fit For Purpose por que aprender?

Este artigo tem intenção de contextualizar para fazer você entender porque aprender sobre o Fit For Purpose.

Primeiramente o livro Fit For Purpose foi lançado no final de 2017 por David Anderson e Alexei Zheglov. Fit For Purpose é um framework que conecta coisas que ja existiam antes. Então, ele consegue integrar com todas as formas de trabalho e modelos.

Eu escrevi após assitir um vídeo da Andressa, e o link está na fonte situado no rodapé do artigo.

A História:

Os dois autores na sua jornada de consultoria nas empresas com o método Kanban, recebiam feedback positivo dos clientes. Eles diziam que o Kanban era excelente em relação a produtividade e evolução de fluxo.

Até que um dia um cliente questionou: será que todos os problemas são de eficiência?

Sabemos que não né!!! E o Kanban trata eficiência no desenvolvimento da solução, mas não aborda nada sobre eficácia.

Problema x Solução

Sabemos que os produtos precisam gerar resultados que resolvam o problema. Isso é ser eficaz. Não é a toa que ouvimos no mundo da agilidade: Ame o problema e não a solução.

Tirar o foco da eficiência da solução e prestar atenção na eficácia para resolução do problema.

Quando falamos de resolver problemas estamos tratando de estratégia. E como fazer estratégia com agilidade?

Para isso foi criado o Fit For Purpose.

Estratégia ágil

Para fazer uma boa estratégia de forma ágil o foco é entender qual o problema precisa ser resolvido e qual a métrica do cliente e do negócio que possa mostrar o sucesso.

Em síntese, métricas certas verificaram se a empresa está direcionando as necessidades do cliente. O importante é se concentrar não no que você acha que seus clientes desejam, mas no verdadeiro motivo pelo qual eles o procuram.

Sair do cenário criar a solução x e ir para o cenário atender a um grupo de propósitos.

Em suma, a estrutura Fit for Purpose leva a uma tomada de decisão mas assertiva em nível de estratégia e de forma ágil.

ROI – Retorno do Investimento

Antes de mais nada, pergunta: onde é mais caro fazer uma mudança? Design (experiência), implementação ou próximo ao delivery?

Logo a primeira resposta que nos vem a mente é que é mais caro fazer próximo no delivery porque o produto já esta quase pronto.

Porém, isso é 100% verdade se sabemos tudo a respeito de tudo, exemplo: como o cliente vai se comportar, como o mercado vai se comportar, como é feito o produto, etc.

Frequentemente, no dia a dia das empresas normalmente escolhemos a opção de mudar no design, ou o mais cedo possível.

Um exemplo disso: imagina um usuário que precisa de um relatório. Ai você coloca uma mega feature para ser desenvolvida no seu backlog sem olhar a métrica.

Afinal, ela precisa de uma feature? Você pode validar isso. Enfim, você pode perguntar se faz sentido extrair os dados imediatamente e enviar a ela. Dessa forma, pode ser que essa pessoa tivesse problema imediatamente resolvido com uma simples extração de csv.

Em síntese, isso é uma solução de delivery, e que não foi cara. Só se deve levar para o design e mudar a forma que idealizamos o produto todo, se tivermos métricas balizando isso tudo.

Para saber se isso vai se pagar. Precisamos evitar desperdício. Mudar o produto por conta de um ou poucos usuários não compensa o investimento, a mudança não vai se pagar.

Em conclusão o framework tem sugestão de ferramentas para usar quanto a métricas e propósito para ajudar a te guiar nessa caminhada.

Fonte: webinar AgileMinas com Andressa Chiara – https://www.youtube.com/watch?v=yxcNkJCv44Q

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Informações sobre a autora: Jacqueline Viana é Scrum Master e agilista por amor.

https://www.linkedin.com/in/jacqueline-mba-e-pmp