Tenha um time de alta performance! Conheça as 3 dicas para obtê-lo.

Antes de mais nada, os integrantes de um Time de Alta Performance ágil precisam ter alguns dos softs skills para conseguir realizar o trabalho verdadeiramente Ágil.

Nesse sentido, a seguir você terá 3 dicas: 1) mapear, 2) reconhecer (analisar) e 3)desenvolver os softs skills para obter êxito no seu dia a dia.

1. Conheça os soft skills para um time vencedor

Sob o mesmo ponto de vista, elenquei alguns desses skills para que você consiga mapear e compor o time vencedor.  Veja a seguir:

• Resiliência,
• Flexibilidade (saber se adaptar às mudanças),
• Empatia,
• Colaboração,
• Comunicação eficaz que é saber ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara,
• Forte inteligência emocional,
• Orientação para resultados de forma a atingir o resultado da maneira mais eficaz possível,
• Automotivação saber motivar-se e engajar-se para o resultado, identificando o propósito.

Frequentemente, quando você encontra pessoas com esses skills, essas exercem papeis chaves em seus setores, logo essa negociação para trazê-las para compor o time  não será simples.

Por outro lado,  se você estiver entrevistando pessoas do mercado, também não será  fácil encontrá-las.

Diante do exposto, é importante ter também o plano B (não tem a maioria das características, mas tem grande potencial em desenvolver-se).

Sendo assim, ter um time vencedor requer maior assertividade nas escolhas para mapear os skills e sabedoria para desenvolver a equipe que ainda não tem maturidade nos softskills  para a agilidade.

Com o intuito de te apoiar nesse mapeamento, veja os seguintes posts: Formar um time? Conheça 4 técnicas para te ajudar no Mapeamento de Perfis  e  Como formar um time ágil: 4 dicas para estruturar sua equipe perfeita!

 

2. Saiba o poder das gerações, mapeie seus propósitos

Da mesma forma que tem técnicas para ajudar a mapear perfis, também podem ser realizadas as análises das gerações. Geração Y, os nascidos meados dos anos 70 até anos 90 e Geração Z nascidos a partir dos anos 90.

Sendo assim, a Geração Z possui um perfil mais empreendedor, são ávidos de informação e conhecimento (nasceram na era da tecnologia), são mais criativos, inovadores, valorizam a autonomia. Preferem o contato mais próximo pois não se identificam com os processos rígidos e burocráticos.

Em contrapartida, a Geração Y cresceu em uma época de transição onde há maior identificação com os itens mais burocráticos. Por isso, os métodos ágeis nasceram com essa geração no entanto, ganhou mais força com a Geração Z.

No mesmo sentido, e de forma complementar, de acordo com Alexandre Vignado, 2016 pode-se dividir os métodos de gestão entre as gerações da seguinte forma:

• Geração X – Tradicional: Waterfall, PMBOK.
• Geração Y – Transição: Integração de Waterfall e Agilidade. 
• Geração Z – Métodos Ágeis, Design Thinking, Lean. Querem independência para entregar o melhor de si.

Entretanto, é claro que não existe regra. Você vai encontrar pessoas de diferentes gerações com o comportamento umas das outras. Sendo que para a empresa é importante ter essa diversidade.

Dessa forma, com os avanços nas gerações vem  à tona:

• Um novo modelo de gestão. Ou você acha que essa nova geração performa sem um propósito?
• Necessidade em identificar os motivadores dessa turma que não são mais apenas cargos e salários.
• Reconhecer que eles não desejam ficar muito tempo em algo. São mais imediatista.
• E que a hierarquia e engessamento de algumas empresas não fazem o menor sentido.

De fato,  Esse é o poder! Conhecer o propósito de vida individual e das pessoas com quem trabalha. Os gestores que se atentarem a isso saberão como prover o mais adequado para ter o melhor de sua equipe.

Enfim, quer esse poder. Aguarde! Em breve publicarei o post sobre esse assunto. Como identificar o propósito  e o quanto a implementação ágil pode contribuir para alta performance.

 

3. Estimule o desenvolvimento das pessoas.

Seja como for o processo de escolha do time, para que as pessoas continuem engajadas, é fundamental o desenvolvimento e você pode fazer isso aplicando técnicas de facilitação por exemplo.

Essas técnicas são um conjunto de “ferramentas” usadas em grupos por um facilitador.

Logo, se você não é um facilitador, saiba quais são algumas atitudes desse papel para você desenvolver-se ou escolher uma pessoa parceira para te apoiar nesse assunto:

1. Evita responsabilizar alguém pelos problemas: Os Problemas são sistêmicos, os problemas pertencem ao sistema.
2. Trabalha com as pessoas: Busca entender a realidade do profissional e ter um olhar sobre outro prisma.
3. Entende as crenças: Sejam as crenças limitantes da empresa e dos indivíduos para adequar a estratégia de alavancagem dos resultados trabalhando numa comunicação adequada.
4. Capacidade de saber ouvir: As pessoas quando ouvidas compartilham os problemas e contribuem para as soluções.
5. Evita a ansiedade de tentar propor a solução sem ter tido tempo de compreender o problema. Somente assim é possível ajudar as pessoas  a melhorar seja como indivíduo, time e organização.

Quer saber mais sobre o papel do facilitador? Aguarde próximo post.

Em resumo, a alta performance está muito atrelada ao casamento do propósito individual com o da empresa, por isso na formação de equipe, tenha atenção especial em identificar os softs Skills, mapear os propósitos individuais e tenha o cuidado com o desenvolvendo das pessoas.

Não pense no desenvolvimento só dos colaboradores, mas também gestores.

Para saber mais sobre a Gestão 3.0 aqui no AgilePink foi publicado o post  Management 3.0 e as gerações X e Y e  preparar-se para esse novo papel nas organizações.